segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
2008 é o ano
De acordo com os budistas, a felicidade é o fruto da ausência do desejo. Se assim for, 2008 é o ano em que vou ser feliz. Apesar dos muitos planos e expectativas, não me lembro de me sentir tão indiferente quanto ao que há de ser. E já vou me desligar deste pensamento, pra não começar a desejá-lo também.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Lembro das músicas, lembro dela preparando a árvore e os enfeites e de você ajudando. Minhas lembranças da infância são meio borradas. Lembro só de cenas. Lembro que líamos à noite o Cenáculo e quando chegava minha vez, trocava todas as letras e caía na gargalhada. O que mais me deixava feliz é que ela não brigava comigo por causa disso. Ficava esperando, sorrindo, dizendo que eu era "igual à Shirley". Lemro do medo dela quando ouviu o "tum, tum, tum" da música do Flash e pensou que era a geladeira que tinha quebrado de novo. Lembro dela me esperando no portão na volta da escola. Eu fingia que não a via e ela fingia que não percebia. Lembro principalmente do sorriso e das mãos.
Pois é, ela ainda fazia isso de esperar no portão. Teve um dia, já no final de 2005, em que ela ficou parada, me olhando tirar o carro para sair. Acho que brinquei com ela dizendo que não estava viajando ou coisa assim.
Postar um comentário