segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

2008 é o ano

De acordo com os budistas, a felicidade é o fruto da ausência do desejo. Se assim for, 2008 é o ano em que vou ser feliz. Apesar dos muitos planos e expectativas, não me lembro de me sentir tão indiferente quanto ao que há de ser. E já vou me desligar deste pensamento, pra não começar a desejá-lo também.

2 comentários:

Fernanda Furquim disse...

Lembro das músicas, lembro dela preparando a árvore e os enfeites e de você ajudando. Minhas lembranças da infância são meio borradas. Lembro só de cenas. Lembro que líamos à noite o Cenáculo e quando chegava minha vez, trocava todas as letras e caía na gargalhada. O que mais me deixava feliz é que ela não brigava comigo por causa disso. Ficava esperando, sorrindo, dizendo que eu era "igual à Shirley". Lemro do medo dela quando ouviu o "tum, tum, tum" da música do Flash e pensou que era a geladeira que tinha quebrado de novo. Lembro dela me esperando no portão na volta da escola. Eu fingia que não a via e ela fingia que não percebia. Lembro principalmente do sorriso e das mãos.

Flávia Furquim disse...

Pois é, ela ainda fazia isso de esperar no portão. Teve um dia, já no final de 2005, em que ela ficou parada, me olhando tirar o carro para sair. Acho que brinquei com ela dizendo que não estava viajando ou coisa assim.