sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

"Não se apresse em acreditar...



"Não se apresse em acreditar em nada, mesmo se estiver escrito nas escrituras sagradas. Não se apresse em acreditar em nada só porque foi um professor famoso que disse. Não acredite em nada apenas porque a maioria concordou que é a verdade. Não acredite em mim. Você deveria testar qualquer coisa que as pessoas dizem através de sua própria experiência."

(Siddartha Gautama, o Buddha)


Quando abri meu primeiro e-mail, estava bem entusiasmada com a possibilidade de me comunicar com os amigos e familiares de maneira rápida, eficiente e barata. Quase em seguida, embarquei na onda de trocar mensagens positivas, de amizade e também nas mensagens de caráter social do tipo "Denuncie! Olha o que estão fazendo por aí..", etc.

Ao enviar um e-mail com este tipo de conteúdo para meu irmão, fiquei surpresa com o fato de que ele não repassou para ninguém! Parecia importante, alertar as pessoas. Ele simplesmente respondeu que:

1. Este tipo de mensagem poderia conter spywares (isto foi há mais de dez anos atrás, e esta história de spyware era novidade pra mim);
2. Provavelmente era o que os americanos chamam de hoax, uma pegadinha.


Pois é, me convenceu. Desde então, evito repassar mensagens, por mais bonitas ou importantes que me pareçam. Perdeu até a graça. Mas às vezes ainda me arrisco e acabo agindo de acordo com minha consciência, torcendo pra ter feito a coisa certa.

A grande vantagem da Internet é que ela democratiza os meios de comunicação. Todos podem mandar suas mensagens sem passar pelo filtro das empresas (rádios, jornais, emissoras de TV).

A grande desvantagem da Internet é que ela democratiza os meios de comunicação. Todos podem mandar suas mensagens sem passar pelo filtro das empresas (rádios, jornais, emissoras de TV).

A confiabilidade do que você lê e ouve nela é bem menor do que nos meios oficiais. Mas a comunicação na Internet apenas reflete a maneira como os seres humanos se comunicam. E muitos seres humanos parecem possuir uma tendência a não serem completamente honestos, pelo menos não o tempo todo.

Não por acaso Buda e outros grandes mestres nos ensinaram a não acreditar imediatamente em tudo o que se ouve, lê ou vê. Preciso deste conselho. Então repasso. Mas não se apressem em aceitá-lo, afinal, eu também posso estar enganada, não?





(fonte da citação: www.pensandozen.blogspot.com)
(fonte da imagem: Google images/www.andre.aquino12.blog.uol.com.br)


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Obsolescência programada

Estamos vivendo um período de maior consciência ecológica e os resíduos do nosso estilo de vida estão se acumulando por todo o planeta, o qual, sendo limitado, já não pode mais comportar o crescimento industrial infinito. Começam a surgir, por toda parte, pessoas dispostas a dar um basta nesta filosofia suicida de produção.

Como podemos ficar contentes com o aumento da produção e vendas de carros quando o trânsito está cada vez mais caótico? Como podemos nos alegrar com o aumento de vendas de produtos quando ainda não conseguimos reciclar o suficiente para evitar o acúmulo de lixo nos rios, mares e arredores das cidades?

Este é o momento de repensar nossos valores e modo de vida. Não dá para se continuar planejando o mundo com base apenas no lucros. A meta principal deve ser cuidar das necessidades humanas de maneira sustentável e manter o meio ambiente saudável para todos os seres que habitam a Terra.







domingo, 16 de janeiro de 2011

Os rios da Amazônia

Não entendo de ecologia, mudanças climáticas etc. e tal, mas sei que não vivemos num mundo compartimentado e, quando há mudanças consideráveis no clima de uma região, estas mudanças por certo afetarão muitos lugares no planeta, senão todo ele. Isto é o que nos dizem os estudiosos do assunto. Se sofremos com enchentes ou estiagens com conseqüências cada vez mais graves, pelo que nos dizem os noticiários, seria no mínimo de se perguntar o quanto disto tudo é "causa natural" e o quanto é conseqüência das mudanças radicais que nós, seres humanos, provocamos em larga escala na natureza. Destruir o habitat natural de pessoas e animais que dependem dos rios da Amazônia para sobreviver já seria terrível o suficiente para que este projeto de barragem sequer fosse elaborado. Mas estamos todos no mesmo planeta. Eventualmente, nossas vidas também serão afetadas. Espero que as pessoas que estão no poder possam começar entender isso! Quando nossos atos prejudicam alguém, todos saem perdendo, incluindo nós mesmos! O oposto também é verdade. Planejar e agir para o bem comum é a única coisa lógica a fazer! E a única coisa sã. O resto, é pura loucura.



(link do vídeo postado no blog Verde Vida Clorofila - Veja matéria completa em http://www.verdevidaclorofila.com/meio-ambiente-desastre-ecologico)


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Vegetariana: ser ou não ser?


Não sou vegetariana, mas também não faço questão de comer carne. Se fosse escolher, diria sem dúvida que a carne que prefiro é a de frango. De todos os pratos, meu favorito é o frango ensopado ao molho de ervilhas e batatas que minha mãe fazia. Ela chamava de quebra-galho, prato de improviso quando estava sem tempo de pensar em algo mais "elaborado". Eu adorava! E a minha seqüência de prediletos vêm na lista da carne de frango como, por exemplo, canja, que nada mais é do que a versão "caldosa" do frango ensopado com arroz; ou o risoto de frango, outro parente. Strogonoff de frango, que não me parecia interessante, mas aceitei provar por causa de seu ingrediente principal e acabei gostando bastante. E a divina, maravilhosa macarronada ao molho de frango caipira com colorau feita pela Dona Nêga, esposa do capataz da fazenda de um primo do meu pai, em Guaraçaí, sempre que íamos lá. Havia também a torta de frango, os salgadinhos de festa, como coxinha, empada ou risólis de frango, etc..

Quando eu era criança, não ouvia ninguém falar de vegetarianismo. Minha professora de yoga na faculdade comentou conosco que não devíamos comer animais que estivessem próximos a nós na linha evolutiva. Ou seja, deveríamos optar por aves e peixes e esquecer a carne dos mamíferos. Por mim, tudo bem, pensei, porque nunca fiz questão de carne vermelha. Mas, ah, eu gostava de carne suína. Um lombinho, bistequinha de porco ou pernil assados com limão, que peninha, deixar de comer. E a feijoada? E a sopa de lentilha sem a lingüicinha calabresa? E o presunto? É ficava difícil...

Sempre disse que, se tivesse que matar o animal pra comer, então não haveria problema. Virava vegetariana, na hora! Mas como nunca foi necessário, continuava com a carne. Até agora.

É, até agora porque, sem desistir totalmente, resolvi diminuir o consumo. Se quando criança comíamos carne todos os dias (minha mãe achava que, sem carne, não havia refeição), hoje podem se passar semanas sem que eu prove um pedacinho sequer. E não estou sentindo tanta falta assim. Não acho que seja porque estou me habituando. Ainda sonho com aqueles pratos todos. Mas a carne de hoje já não tem mais o mesmo sabor de antigamente. Já tem uns quantos anos que venho notando isso. Compro a carne, preparo, boto mil temperos e o gostinho bom fica por conta ... dos temperos! A carne mais parece um bagaço de carne, com gosto de quase nada! Deve ser por causa do processamento atual. Pra durar mais, pra vender mais pra lugares mais distantes, sei lá, devem preparar a carne de um jeito que perde toda a graça! Ou então são os malditos hormônios que dão pros bichos ficarem maiores ou sei lá o quê! E que a gente come por tabela, não é mesmo? (o que faz com que a carne seja mais nociva à nossa saúde do que deveria ser).

Pois é, a ironia das coisas. Fazem tudo isso pra vender mais e a gente (eu, pelo menos) fica cada vez mais com menos vontade de consumir! E assim, sem querer querendo, vou ficando com um cardápio mais vegetariano. Não é que Deus escreve certo por linhas tortas?



(fonte da imagem: www.fogaodomineiro.blogspot.com)